O LIVRO

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sábado, 25 de outubro de 2014

Nossa Literatura - LISTA DE ESCRITORES DO BRASIL POR MOVIMENTO LITERÁRIO






A literatura nos revela como viveram e o que pensaram as pessoas em diferentes época e sociedades. Essas informações, que ficam registradas nos textos literários e sobrevivem à passagem do tempo, ajudam a entender quem fomos e avaliar quem somos.
Cada romance, conto ou poema é uma criação artística única, que expressa a subjetividade de seu autor. mas conhecer os movimentos literários a que estão ligados os escritores permite ampliar a compreensão sobre seus livros.

Lista de escritores do Brasil por

movimento literário

Autores da Literatura Brasileira

Barroco

Padre Antônio Vieira (1608 1697)

Gregório de Matos (1636 1696)

Manuel Botelho de Oliveira (1636 - 1711)

Frei Manuel de Santa Maria Itaparica (1704 - 1768)

Nuno Marques Pereira (1652 - 1731)

Sebastião da Rocha Pita (1660 - 1738)

Frei Vicente do Salvador (1564 - 1636/1639)

Bento Teixeira (1560 - 1618)

Arcadismo

Alvarenga Peixoto (1744 - 1793)

Basílio da Gama (1740 - 1795)

Cláudio Manuel da Costa (1729 - 1789)

Santa Rita Durão (1722 - 1784)

Silva Alvarenga

Sousa Caldas (1762 - 1814)

Tomás Antônio Gonzaga (1744 1810)

Romantismo

Indianista

Gonçalves Dias

Gonçalves de Magalhães

Araújo Porto Alegre

Ultra-romantismo

Álvares de Azevedo

Casimiro de Abreu

Fagundes Varela

Junqueira Freire

Condoreirismo

Castro Alves

Sousândrade

Tobias Barreto

Bernardo Guimarães

Luís Delfino

Romantismo (Prosa)

Franklin Távora

Guimarães Jr.

Pereira da Silva

Joaquim Manuel de Macedo

José de Alencar

Manuel Antônio de Almeida

Martins Pena

Paulo Eiró

Visconde de Taunay

Francisco Sotero dos Reis

Joaquim Caetano da Silva

Francisco de Sales Torres Homem

João Francisco Lisboa

Justiniano José da Rocha

João Manuel Pereira da Silva

Joaquim Felício dos Santos

Guimarães Júnior

Realismo

Artur Azevedo

Francisco Otaviano

Machado de Assis

Júlia Lopes de Almeida

Xavier Marques

Manuel de Oliveira Paiva

Naturalismo

Adherbal de Carvalho

Adolfo Caminha

Aluísio Azevedo

Domingos Olímpio

Inglês de Sousa

Júlio Ribeiro

Mario Totta

Ferreira Leal

Paulino Azurenha

Paulo Marques de Oliveira

Sousa Lobo

Figueiredo Pimentel

Max Fleiuss

Pápi Júnior

Coelho Neto

Raul Pompéia

Rodolfo Teófilo

Maria Benedita Bormann

Marques de Carvalho

Horácio de Carvalho

Antônio Sales

Carlos Dias Fernandes

Antônio de Oliveira

Emília Bandeira de Melo

Canto e Mello

Avelino Fóscolo

Cardoso de Oliveira

Pardal Mallet

Baptista Cepellos

Faria Neves Sobrinho

Carneiro Vilela

Theotônio Freire

Manoel Arão de Oliveira Campos

Parnasianismo

Alberto de Oliveira

Francisca Júlia

Olavo Bilac

Raimundo Correia

Luís Guimarães

Luís Delfino

Valentim Magalhães

João Ribeiro

Emílio de Menezes

Afonso Celso

Rodrigo Otávio

Júlia Cortines

Magalhães de Azeredo

Bastos Tigre

Goulart de Andrade

Humberto de Campos

Olegário Mariano

Luís Carlos

Félix Pacheco

Baptista Cepellos

Theotônio Freire

Antonio Sales

Vicente de Carvalho

Simbolismo

Alphonsus de Guimaraens

Artur de Sales

Cruz e Sousa

Pedro Kilkerry

Nestor Vítor

Xavier Marques

Pré-Modernismo

Augusto dos Anjos

Coelho Neto

Euclides da Cunha

Graça Aranha

Lima Barreto

Monteiro Lobato

Raul de Leoni

Modernismo

Antônio de Alcântara Machado

Augusto Frederico Schmidt

Carlos Drummond de Andrade

Cecília Meireles

Cassiano Ricardo

Cornélio Pena

Cyro dos Anjos

Érico Veríssimo

Euclides Neto

Graciliano Ramos

Guilherme de Almeida

Jorge Amado

Jorge de Lima

José Américo de Almeida

José Lins do Rego

Juó Bananère

Lúcio Cardoso

Manuel Bandeira

Mário de Andrade

Marques Rebelo

Menotti Del Picchia

Murilo Mendes

Oswald de Andrade

Otávio de Faria

Patrícia Galvão (Pagu)

Rachel de Queiroz

Raul Bopp

Ronald de Carvalho

Vinícius de Morais

Elisa Lispector

Dante Milano

Ribeiro Couto

Pedro Nava

Adalgisa Nery

Luis Fernando Verissimo

Pós-Modernismo / Geração de 45

Ariano Suassuna

Clarice Lispector

Dalcídio Jurandir

Elisa Lispector

Geir Campos

Guimarães Rosa

João Cabral de Melo Neto

Jorge Andrade

Lêdo Ivo

Mauro Mota

Geraldo Vidigal

Domingos Carvalho da Silva

Nelson Rodrigues

Péricles Eugênio da Silva Ramos

Concretismo

Ferreira Gullar

Décio Pignatari

Haroldo de Campos

Augusto de Campos

Ronaldo Azeredo

Literatura contemporânea

Adélia Prado

Alberto Mussa

Álvaro Cardoso Gomes

Ana Maria Machado

Ana Miranda

Ana Cristina Cesar

Angela Dutra de Menezes

Antônio Callado

Antônio Carlos Viana

Antônio Torres

Armando Freitas Filho

Augusto Boal

Augusto de Campos

Autran Dourado

Bernardo Élis

Bernardo Carvalho

Caio Fernando Abreu

Campos de Carvalho

Carlos Heitor Cony

Carlos Herculano Lopes

Carlos Nascimento Silva

Chico Buarque de Holanda

Cristóvão Tezza

Dalton Trevisan

Décio Pignatari

Dias Gomes

Domício Proença Filho

Donizete Galvão

Edla Van Steen

Eduardo Spohr

Elias José

Esdras do Nascimento

Fernando Sabino

Francisco Alvim

Geraldo Ferraz

Gianfrancesco Guarnieri

Gabriel de Paula Machado

Haroldo de Campos

Harry Laus

Hilda Hilst

Horácio Costa

Ignácio de Loyola Brandão

Izomar Camargo Guilherme

João Almino

João Antônio

João Ubaldo Ribeiro

Joel Silveira

Jorge Amado

José J. Veiga

José Paulo Paes

José Roberto Torero

Josué Montello

José Sarney

Leo Vaz

Lindanor Celina

Lindolfo Rocha

Livia Garcia-Roza

Luís Fernando Veríssimo

Luiz Antonio de Assis Brasil

Luiz Vilela

Lya Luft

Lygia Fagundes Teles

Manoel Carlos Karam

Marcelo Mirisola

Marcelo Rubens Paiva

Márcia Frazão

Margarete Solange

Mário Prata

Mario Quintana

Mário Ribeiro da Cruz

Marques Rebelo

Miguel M. Abrahão

Millôr Fernandes

Moacyr Scliar

Murilo Mendes

Murilo Rubião

Nélida Piñon

Nelson Motta

Otto Lara Resende

Paulo Aquarone

Paulo Coelho

Paulo Leminski

Paulo Lins

Paulo Mendes Campos

Paulinho Assunção

Pedro Bandeira

Per Johns

Raduan Nassar

Reinaldo Moraes

Renard Perez

Ronald Claver

Rubem Braga

Rubem Fonseca

Ruth Rocha

Ruy Castro

Sérgio Sant'Anna

Silviano Santiago

Thales de Andrade

Yara Cecim

Zélia Gattai


Escritores do início do século XXI

Prosadores

André Vianna

Adriana Falcão

Adriana Lisboa

Alberto Mussa

Amílcar Bettega Barbosa

Andréa del Fuego

André Sant'Anna

Bernardo Carvalho

Christiane Tassis

Cintia Moscovich

Clarah Averbuck

Clarice Pacheco

Daniel Galera

Daniel Pellizzari

Fernanda Young

Fernando Bonassi

Fernando Molica

Índigo

Ivana Arruda Leite

Ivan Sant'anna

João Almino

João Paulo Cuenca

Joca Reiners Terron

Leonardo de Moraes

Luis Eduardo Matta

Luiz Alfredo Garcia-Roza

Luiz Ruffato

Marçal Aquino

Marcelino Freire

Mário Bortolotto

Miguel Sanches Neto

Milton Hatoum

Modesto Carone

Nelson de Oliveira

Patrícia Melo

Paulo Scott

Raduan Nassar

Ronaldo Bressane

Ronaldo Cagiano

Santiago Nazarian

Simone Campos

Sonia Sant'Anna

Thales Guaracy

Vicente Franz Cecim

Xico Sá

Zé Rodrix

Zulmira Ribeiro Tavares

Poetas

André Vianna

Angélica Freitas

Annita Costa Malufe

Bruno Cattoni

Carlito Azevedo

Carlos Eduardo Drummond

Carlos Lima

Clarice Pacheco

Claudio Daniel

Cora Coralina

Christina Magalhães Herrmann

Delmo Montenegro

Fabiano Calixto

Fabrício Carpinejar

Fabio Weintraub

Francisco Alvim

Horacio Costa

Micheliny Verunschk

Mario Quintana

Paulo Aquarone

Paulo Ferraz

Paulo Henriques Britto

Tarso de Melo

Virna Teixeira




sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Nossa História - FRAGMENTOS SOBRE O BRASIL - Pedro Álvares de Cabral



A TERRA

"Esta província Santa Cruz está situada naquela grande América, uma das quatro partes do mundo. Dista o seu princípio dois graus da equinocial para a banda do sul, e daí se vai estendendo para o mesmo sul até quarenta e cinco graus. De maneira que parte dela fica situada debaixo da zona tórrida e parte debaixo da temperada. Está formado esta província à maneira de uma harpa, cuja costa pela banda do norte corre do oriente ao ocidente e está olhando diretamente a equinocial; e pela do sul confina com outras províncias da mesma América povoadas e possuídas de povo gentílico, com que ainda não temos comunicação.

Plantas Primeiramente tratarei da planta e raiz de que os moradores fazem seus mantimentos que la comem em logar de pão. A raiz se chama mandioca e a planta de que se gera he de altura de hum homem pouco mais ou menos. Esta planta nam he muito grossa, e tem muitos nós.

Outra fruta há nesta terra muito melhor, e mais prezada dos moradores de todas, que se cria em uma planta humilde junto do chão: a qual planta tem umas pencas como de erva babosa. A esta fruta chamam ananases, e nascem como alcachofras, os quais parecem naturalmente pinhas, e são do mesmo tamanho, e algumas maiores. Depois que são maduros, têm um cheiro mui suave e comem-se aparados feitos em talhas. São tão saborosos que a juízo de todos não há fruta neste Reino que no gosto lhes faça vantagem."

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Pedro Álvares Cabral - 1467-1520
 

Descoberto pelo comandante Pedro Álvares Cabral, no ano de 1500, o Brasil recebeu diferentes nomes antes de estabelecer-se como Brasil. É comum citar Ilha de Vera Cruz, como o primeiro nome dado à terra. Logo em seguida, seria Terra de Santa Cruz. A Província da Santa Cruz, “Província d’El Rei”, era vulgarmente chamada Brasil. O nome usual por fim assentou-se.

Literatura Brasileira - NOSSAS MARCAS DO TEMPO - Álvaro de Campos

Charles Spencelayh

NOSSAS MARCAS NO TEMPO…

Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.

(Passagem das Horas – Poema de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa)



 

Literatura Brasileira - Olha-me rindo uma criança - FERNANDO PESSOA

 
 
 
GEORG PAPPERITZ
Olha-me rindo uma criança
Olha-me rindo uma criança
E na minha alma madrugou.
Tenho razão, tenho esperança
Tenho o que nunca bastou.
Bem sei. Tudo isto é um sorriso
Que e nem sequer sorriso meu.
Mas para meu não o preciso
Basta-me ser de quem mo deu.

Breve momento em que um olhar
Sorriu ao certo para mim…
És a memória de um lugar,
Onde já fui feliz assim.

Fernando Pessoa

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

GREGÓRIO DE MATOS - O poeta 'boca do inferno'


 
Gregório de Matos
 
 
Nasce o Sol e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tritezas e alegria.
Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz falta a firmesa,
Na formosura não se dê constancia,
E na alegria sinta-se a triteza,
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza.
A firmeza somente na incostância.

Gregório de Matos

Gregório de Matos Guerra , alcunhado de Boca do Inferno ou Boca de Brasa, foi um advogado e poeta do Brasil colônia. É considerado o maior poeta barroco do Brasil e o mais importante poeta satírico da literatura em língua portuguesa, no período colonial.