Castro
Alves (1847-1871) foi um poeta brasileiro. O último grande poeta da
terceira geração romântica no Brasil. Expressou em suas poesias a
indignação aos graves problemas sociais de seu tempo. Denunciou a
crueldade da escravidão e clamou pela liberdade, dando ao romantismo
um sentido social e revolucionário que o aproxima do realismo. Foi
também o poeta do amor, sua poesia amorosa descreve a beleza e a
sedução do corpo da mulher. É patrono da cadeira nº7 da Academia
Brasileira de Letras.
Castro
Alves (1847-1871) nasceu na fazenda Cabaceiras, antiga freguesia de
Muritiba, perto da vila de Curralinho, hoje cidade Castro Alves, no
Estado da Bahia, em 14 de março de 1847. Filho do médico Antônio
José Alves, e também professor da Faculdade de Medicina de
Salvador, e de Clélia Brasília da Silva Castro.
No
ano de 1853, vai com sua família morar em Salvador. Estudou no
colégio de Abílio César Borges, onde foi colega de Rui Barbosa,
Demonstrou vocação apaixonada e precoce pela poesia. Em 1859 perde
sua mãe. Em 24 de janeiro de 1862 seu pai casa com Maria Rosário
Guimarães e nesse mesmo ano foi morar no Recife. A capital
pernambucana efervecia com os ideais abolicionistas e republicanos e
Castro Alves recebe influências do líder estudantil Tobias Barreto.
Castro
Alves publica em 1863, seu primeiro poema contra a escravidão "A
Primavera", nesse mesmo ano conhece a atriz portuguesa Eugênia
Câmara que se apresentava no Teatro Santa Isabel no Recife. Em 1864
ingressa na Faculdade de Direito do Recife, onde participou
ativamente da vida estudantil e literária, mas volta para a Bahia no
mesmo ano e só retorna ao Recife em 1865, na companhia de Fagundes
Varela, seu grande amigo.
Castro
Alves inicia em 1866, um intenso caso de amor com Eugênia Câmara,
dez anos mais velha que ele, e em 1867 partem para a Bahia, onde ela
iria representar um drama em prosa, escrito por ele "O Gonzaga
ou a Revolução de Minas". Em seguida Castro Alves parte para o
Rio de Janeiro onde conhece Machado de Assis, que o ajuda a ingressar
nos meios literários. Vai para São Paulo e ingressa no terceiro ano
da Faculdade de Direito do Largo do São Francisco.
Em
1868 rompe com Eugênia. De férias, numa caçada nos bosques da Lapa
fere o pé esquerdo, com um tiro de espingarda, resultando na
amputação do pé. Em 1870 volta para Salvador onde publica "Espumas
Flutuantes".
Antônio
Frederico de Castro Alves, morre em Salvador no dia 6 de julho de
1871, vitimado pela tuberculose.
Poesias de Castro Alves
A
Canção do Africano
A Cachoeira de Paulo Afonso
Adormecida
Amar e Ser Amado
Amemos! Dama Negra
As Duas Flores
Espumas Flutuantes
Hinos do Equador
Minhas Saudades
O "Adeus" de Teresa
O Coração
O Laço de Fita
O Navio Negreiro
Ode ao Dois de Julho
Os Anjos da Meia Noite
Vozes da África
A Cachoeira de Paulo Afonso
Adormecida
Amar e Ser Amado
Amemos! Dama Negra
As Duas Flores
Espumas Flutuantes
Hinos do Equador
Minhas Saudades
O "Adeus" de Teresa
O Coração
O Laço de Fita
O Navio Negreiro
Ode ao Dois de Julho
Os Anjos da Meia Noite
Vozes da África
fonte: http://www.e-biografias.net/
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