José Martins Fontes |
José Martins Fontes, poeta brasileiro, nascido na cidade paulista de Santos, às 17 h 30 min. em 23 de junho de 1884. Como médico, notabilizou-se como conferencista e foi tisiologista da Santa Casa de Misericórdia de Santos e destacado humanista. A partir de 1924 tornou-se correspondente da Academia de Ciência de Lisboa. Morreu em Santos em 25 de junho de 1937 e está sepultado no Cemitério de Paquetá, desta cidade.
Escreveu: Verão(1901); Rosicler; Vulcão; Marabá; Escarlate; Prometeu; O céu Verde; Arlequinada; Partida para Cítera; Boêmia Galante; Laranjeira em Flor; O Colar Partido; A Fada Bom-bom; A Flauta Encantada; Sombra; Silêncio e Sonho; No Templo e Na Oficina; Sevilha; Granada; Torres de Fanasia; Paulistânia; Guanabara;Nos Rosais das Estrelas; Fantástica; Sol das Almas; I Fioretti; Canções do meu Vergel; e outros.
SER PAULISTA
Ser paulista! é ser grande no passado
E inda maior nas glórias do presente!
E' ser a imagem do Brasil sonhado,
E, ao mesmo tempo, do Brasil nascente.
Ser paulista! é morrer sacrificado
Por nossa terra e pela nossa gente!
É ter dó das fraquezas do soldado
Tendo horror à filáucia do tenente.
Ser paulista! é rezar pelo Evangelho
De Rui Barbosa — o sacrossanto velho
Civilista imortal de nossa fé.
Ser paulista em brasão e em pergaminho
É ser traído e pelejar sozinho,
É ser vencido, mas cair de pé!
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