1500 – A expedição de Pedro Álvares Cabral chega ao Brasil.
1501 – Américo Vespúcio faz uma expedição exploratória na
costa brasileira.
1504 – Chegam ao Brasil navegadores franceses para exploração do território.
1530 – É instituído o regime de capitanias hereditárias por
Dom João III. A expedição colonizadora de Martim Afonso chega ao Brasil.
1532 – Fundada a Vila de São Vicente, primeira vila do
Brasil por Martim Afonso.
1534 - O Brasil é dividido em capitanias hereditárias.
Início da escravização do índio no Brasil.
1543 - A primeira Santa Casa do Brasil é fundada por Braz
Cubas.
1548 – Criado o
governo-geral com o objetivo de centralizar a administração da Colônia.
1549 – A cidade de Salvador é fundada. é constituído o primeiro governo geral do
Brasil com Tomé de Souza.
1550 - Inicia a criação de gado no Brasil, com chegada de
espécies. Em Salvador chega a primeira leva de escravos vindos da África.
1555 - Os franceses fundam a França Antártica, no Rio de
Janeiro.
1562 - João Ramalho torna-se capitão-mor de São Paulo de
Piratininga.
1563 – A cidade de São Sebastião (Rio de Janeiro) é fundada
por Estácio de Sá.
1567 - Os franceses são expulsos do Rio de Janeiro.
1570 – A liberdade dos índios é garantida pela Carta régia.
1571 – Decreto de Dom Sebastião determina que somente navios portugueses transportem
mercadorias para o Brasil.
1578 - Francis Drake e outros corsários ingleses exploram
pau-brasil no Maranhão.
1580 - Início do domínio espanhol, também chamado União
Ibérica.
1584 - Os portugueses dão inicio a conquista da Paraíba.
1585 - O forte em torno do qual cresceu a atual cidade de
João Pessoa é construído por Martim Leitão.
1586 – Espanhóis e portugueses tentam, sem sucesso, expulsar
os franceses da Paraíba.
1587 - Barcos estrangeiros são proibidos de ancorar no
Brasil. O capitão inglês Thomas Cavendish pratica atos de pirataria em São
Vicente.
1595 - Lei de Filipe II proíbe a escravização dos índios.
Ataque do corsário inglês James Lancaster no Recife.
1596 - Ingleses fundam feitorias no delta do Rio Amazonas.
1599 - Jerônimo de Albuquerque pacifica os portugueses na
Paraíba e funda Natal.
1605 - Governo espanhol proíbe que estrangeiros desembarquem
no Brasil e nas demais partes do além-mar português.
1612 - Os franceses invadem o Maranhão e fundam a França
Equinocial.
1615 - Jerônimo de Albuquerque, Alexandre Moura e Francisco
Caldeira apoderam-se do forte de São Luiz do Maranhão, derrotando a França
Equinocial.
1616 – A cidade de Santa Maria do Belém, no Paraná, é fundada por Francisco Caldeira.
1619 - Índios Tupinambás se revoltam, porém são derrotados
no Pará.
1621 - O Estado do Maranhão (Maranhão, Ceará e Pará), é
criado pela Coroa Espanhola.
1624 – Os holandeses invadem a Bahia; os portugueses
estabelecem a resistência.
1625 – Os holandeses são expulsos da Bahia com o apoio da
esquadra espanhola.
1630 - Os holandeses atacam Pernambuco e se estabelecem.
1637 – Mauricio de Nassau, governador holandês de
Pernambuco, expulsa as tropas luso-brasileiras em direção à Bahia.
1638 - Inicia a expedição de João Dias em direção ao sul do
país.
1640 - Procuradores da Capitania de São Vicente expulsam os
jesuítas. Chega ao fim o domínio espanhol.
1644 – Ao desentender-se com a Companhia das Índias
Ocidentais, Maurício de Nassau deixa o cargo de governador.
1645 - Insurreição dos luso-brasileiros de Pernambuco contra
os holandeses.
1648 - Na primeira Batalha dos Guararapes os holandeses são derrotados por Francisco Barreto.
1654 - Expulsão definitiva dos holandeses do Brasil.
1661 – Através de tratado de paz os holandeses reconhecem a
perda da colônia do Brasil. Aliança com Portugal autoriza o comércio dos ingleses
no Brasil e nas Índias.
1669 - Francisco de Mota Falcão ergue o Forte de São José do
Rio Negro.
1671 – Através de decreto é liberada a entrada de navios
estrangeiros em portos brasileiros.
1674 - Bandeira de Fernão Dias Pais Leme parte em direção ao
sertão de Minas Gerais.
1684 - Explode, no Maranhão, a Revolta de Beckman.
1685 - Construídos quatro fortes na região amazônica,
ameaçada pelos franceses de Caiena. A Coroa Portuguesa proíbe a produção de
manufaturas no Brasil.
1694 - É montada na Bahia a primeira Casa da Moeda.
Primeiras notícias de descoberta de ouro em Minas Gerais.
1702 - É criada a Intendência das Minas, tendo como função
principal distribuir terras para a exploração do ouro e cobrança de tributos
para a Fazenda Real.
1708 – Inicia a Guerra dos Emboabas.
1710 - Deflagrada a Guerra dos Mascates, conflito entre os
senhores de engenho de Olinda e os comerciantes de Recife.
1711 – Através de Carta Régia São Paulo é elevada à
categoria de cidade.
1713- Através do Tratado de Utrecht; a França aceita o rio
Oiapoque como limite entre a Guiana e o Brasil.
1715 – Pelo Tratado de Utrecht; a Espanha concorda em
devolver a Colônia do Sacramento a Portugal.
1720 – São criadas as Casas de Fundição. Nesse ano, inicia a
Revolta de Vila Rica, em protesto contra a criação das Casas de Fundição.
1722 - Expedição de Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera,
que descobriria ouro no sertão goiano.
1727 - Cuiabá é
fundada pelo governador Rodrigo César.
1728 - Descobertas as primeiras jazidas de diamantes em
Serro Frio (atual Diamantina).
1729 - Inicia a produção de diamantes no arraial do Tijuco,
atual cidade de Diamantina, em Minas Gerais.
1737 – Início da ocupação portuguesa do Rio Grande do Sul,
voltada para a criação de gado.
1747 – Por alvará régio são confiscados os tipos de imprensa
existentes no Brasil.
1750 - Pelo Tratado de Madri, é reconhecido o domínio de
Portugal sobre os territórios a oeste do meridiano de Tordesilhas.
1752 - Colonos açorianos chegam ao Rio Grande do Sul;
algumas famílias se estabelecem em Porto dos Casais (Porto Alegre).
1759 - Os jesuítas são expulsos do Brasil.
1761 – Através do Acordo do Pardo Espanha e Portugal anulam
o Tratado de Madri.
1763 – Transferida de Salvador para o Rio de Janeiro a
capital do Estado do Brasil.
1765 - Decretada a derrama, pela qual se obrigava a
população mineradora a completar a soma acumulada do imposto devido.
1766 - Inicia o plantio de arroz no Maranhão.
1771 - Começa a funcionar a Intendência dos Diamantes.
1775 – Reunificação dos Estados do Brasil e do Grão-Pará e
Maranhão.
1777 – Tratado de Santo Ildefonso entre Portugal e Espanha.
A Colônia do Sacramento passa definitivamente para o domínio espanhol.
1777 – Morte de D. José I e ascensão de D. Maria I ao trono
português. Pombal é afastado do governo e os rumos da política e administração
lusas sofrem uma mudança radical (fase conhecida como “Viradeira”).
1789 – Inconfidência
Mineira, primeiro dos movimentos emancipacionistas que caracterizam a crise do
Sistema Colonial.
1792 – Execução de Tiradentes.
1798 – Conjuração dos
Alfaiates ou Inconfidência Baiana: movimento emancipacionista com participação
predominante de elementos populares. Possuía projetos de caráter social, como a
abolição da escravatura.
1801 – Os sul-rio-grandenses ocupam o território dos antigos
Sete Povos das Missões, então em poder dos espanhóis, aproveitando uma curta
guerra entre Portugal e Espanha. O Tratado de Badajoz, firmado entre os dois
países nesse mesmo ano, reconhece implicitamente o domínio lusitano sobre
aquela região.
– Conspiração dos Suaçunas, conciliábulo de
senhores-de-engenho pernambucanos que alguns historiadores insistem em
considerar como movimento emancipacionista. Não são aplicadas punições aos
supostos envolvidos.
1808 – Chegada de D. João à Bahia, dando início ao PERÍODO
JOANINO (1808/21). Carta-régia determina a abertura dos portos brasileiros “a
todas as nações amigas”. Fim do “exclusivo” metropolitano e enfraquecimento do
Pacto Colonial. Passagem do Brasil para a órbita direta do capitalismo
industrial inglês, em substituição ao anacrônico colonialismo mercantilista
português.
– Alvará de Liberdade Industrial, revogando as proibições
impostas por D. Maria I em 1785. Medida de pouco alcance prático, dada a falta
de tecnologia e de capitais no Brasil.
– Instalação da Imprensa Régia e publicação do primeiro
jornal brasileiro.
– Criação de escolas de Medicina (primeiros cursos
superiores instalados no Brasil) no Rio de Janeiro e em Salvador.
1810 - Início da pressão inglesa para extinção do tráfico
negreiro no Brasil.
1815 - Elevação do Brasil à categoria de Reino Unido ao de
Portugal e Algarves.
1817 – Revolução Pernambucana. Último movimento
emancipacionista e o único que chegou ao estágio da luta armada.
1818 - O príncipe regente torna-se rei, com o título de Dom
João VI. Criada a colônia suíça de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro.
1820 - Chega ao Brasil a notícia da Revolução do Porto.
1821 – Fim do absolutismo no Brasil. D. João VI aceita
submeter-se à autoridade das Cortes. Juntas Provisórias de Governo substituem
os governadores das províncias (nova denominação das capitanias) nomeados pelo
rei.
– Por pressão das Cortes de Lisboa, D. João VI retorna a
Portugal, deixando o príncipe-herdeiro D. Pedro como regente do Brasil.
– As Cortes exigem o retorno de D. Pedro a Portugal.
1822 – Dia do Fico (9 de janeiro) - D. Pedro recusa-se a obedecer às Cortes e
decide permanecer no Brasil. A partir daí, acelera-se o processo da
Independência.
1822 – Dom Pedro proclama a independência do Brasil. (7 de
setembro)
PERÍODO: Brasil Império
1822 – Aclamação do príncipe D. Pedro como imperador do
Brasil, com o nome de D. Pedro I.
1823 – É instalada, a Assembléia Constituinte encarregada de
elaborar a primeira Constituição do Brasil. Choque entre as tendências liberais
da Assembléia e o autoritarismo do imperador. D. Pedro I dissolve a Assembléia
por meio de um golpe militar.
1824 – D. Pedro I outorga uma Constituição centralizadora:
unitarismo (ausência de autonomia provincial), quadripartição de poderes (sendo
o Poder Moderador privativo do monarca), voto censitário e subordinação da
Igreja ao Estado.
– Confederação do Equador: revolta separatista pernambucana,
com características idênticas às da Revolução de 1817. Forte repressão por
parte de D. Pedro I.
– Os Estados Unidos reconhecem a independência do Brasil.
1825 – Portugal e Grã-Bretanha (Inglaterra) reconhecem a
independência do Brasil.
1826 - Brasil e Inglaterra constituem uma convenção sobre a
extinção do tráfico negreiro.
1826 – Morre D. João VI. D. Pedro I é reconhecido como rei
de Portugal (D. Pedro IV), mas abdica em favor de sua filha D. Maria da Glória
(D. Maria II).
1828 – Chega ao fim a Guerra da Cisplatina entre Brasil e
Argentina, resultando em um Tratado de paz onde ambos os países aceitam a
independência da Província Cisplatina, com o nome de “República Oriental do
Uruguai”.
1830 – Promulgado o Código Criminal.
1831 - É criada a Guarda Nacional.
1834 – Morre em Portugal D. Pedro I.
1835 - Início da Regência Una do padre Feijó. No Pará,
deflagrada a Cabanagem; no Sul, a Revolução Farroupilha. Revolta dos Malês na
Bahia.
1837 – Feijó renuncia à Regência. O regressista Araújo Lima
torna-se regente interino.
Na Bahia, inicia a Sabinada (tentativa de separatismo
temporário).
1839 – Garibaldi, um dos líderes farroupilhas, funda em
Santa Catarina a passageira República Juliana.
1840 - Dom Pedro de Alcântara tem antecipada sua maioridade
e se torna o segundo Imperador do Brasil.
1842 - Revoltas liberais surgem em Minas Gerais e São Paulo.
O movimento é sufocado por Caxias, que já vencera a Balaiada e depois
pacificaria o Rio Grande do Sul.
1848 – Tem início a Revolução Praieira.
1849 – A cidade de Joinville, em Santa Catarina é fundada
por colonos alemães.
1850 - Promulgação da Lei Eusébio de Queiroz, que proíbe
definitivamente o tráfico negreiro para o Brasil.
1851 – Tem início a guerra entre Brasil e Paraguai contra
Rosas e seu aliado Oribe, ex-presidente do Uruguai.
1852 - O general Caxias comanda forças brasileiras,
uruguaias e argentinas que derrotam e depõem Rosas.
1854 – Fundado o novo Banco do Brasil (antiga casa da
moeda). Inauguração da primeira estrada de ferro do Brasil.
1856 - Início da construção da primeira estrada pavimentada
do país, a União Indústria, ligando Petrópolis a Juiz de Fora.
1865 – Tem início a Guerra do Paraguai.
1866 - O rio Amazonas é aberto à navegação internacional.
1867 - É inaugurada a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí.
1870 - Fim da Guerra do Paraguai.
1871 - Promulgação da Lei do Ventre Livre.
1872 - Primeiro recenseamento realizado no Brasil.
1873 - É fundado o Partido Republicano Paulista, na
Convenção de Itu, em São Paulo.
1874 - Inicia a corrente imigratória italiana para o Brasil.
1877 – Início do “ciclo da borracha” na Amazônia, utilizando
principalmente mão-de-obra nordestina deslocada de suas províncias por uma
grande seca.
1884 – O Ceará é a primeira província a extinguir a
escravidão.
1885 – Promulgação da Lei dos Sexagenários ou Lei
Saraiva–Cotegipe, que emancipa os escravos com mais de 65 anos.
1888 – Abolição da
escravidão por força da Lei Áurea.
PERÍODO: Brasil República
1889 – Proclamação da República. Banimento da Família
Imperial e formação de um Governo Provisório chefiado por Deodoro.
– Primeiras medidas do novo governo: modificação da Bandeira
Nacional, liberdade de cultos, separação entre Igreja e Estado, criação do
Registro Civil e secularização dos cemitérios.
1890 – Encilhamento: crise financeira provocada pelo
ministro da Fazenda, Rui Barbosa.
1893 - Tem início a Revolução Federalista, no Rio Grande do
Sul, estendendo-se a Santa Catarina e Paraná.
1893 – Revolta da Armada no Rio de Janeiro, com participação
de monarquistas. Ao se retirarem da Baía da Guanabara, os rebeldes da Armada
unem-se aos federalistas no Sul.
1894 –Fim da República da Espada (1889/94) e início da
República das Oligarquias (1894/1930).
– Eleição do civil Prudente de Morais para a Presidência da
República.
1897 - Prudente de Moraes sofre um atentado. O arraial de
Canudos é destruído por tropas federais.
1898 – É eleito presidente da República Campos Sales,
idealizador da “Política do Café-com-Leite” e da “Política dos Governadores”.
1903 - Revolta no Acre contra a Bolívia. Plácido de Castro
proclama a independência do Estado e meses depois o território é anexado ao
Brasil.
1903 – “Revolta da Vacina” no Rio de Janeiro, envolvendo
também a insatisfação popular com as más condições de vida e a alta de preços.
1906 - O Convênio de Taubaté propõe soluções para a crise de
superprodução do café. Os governos estaduais deveriam comprar e estocar a
produção excedente.
1907 - Congresso aprova a Lei de Repressão ao Anarquismo,
autorizando a deportação de estrangeiros ligados ao movimento operário.
1908 - Criação da Confederação Operária Brasileira. Chegam
ao Brasil os primeiros imigrantes japoneses.
1909 - Morte de Afonso Pena. O vice Nilo Peçanha assume a
Presidência. – Candidatura presidencial do marechal Hermes da Fonseca e quebra
da “Política do Café-com-Leite”.
1910 - Hermes da Fonseca é eleito presidente e Venceslau
Brás vice.
– Revolta da Chibata, reivindicando melhores condições para
os marinheiros da Armada.
– Criação do Serviço de Proteção ao Índio (atual FUNAI),
chefiado pelo então major Cândido Rondon.
1912 – Campanha do Contestado: destruição, pelo Exército,
dos núcleos messiânicos instalados na região da divisa entre Paraná e Santa
Catarina.
1914 - Conflito no Ceará contra o governo de Franco Rabelo.
Jagunços comandados pelo Padre Cícero e Floro Bartolomeu ocupam Vale do Cariri.
1915 - Anarquistas organizam o Congresso Nacional da Paz em
Protesto contra a I Guerra Mundial.
1916 - Fundada a Liga de Defesa Nacional. Fim da Guerra do
Contestado.
1917 - Greve Geral paralisa a cidade de São Paulo, Navios
alemães torpedeiam navios brasileiros. Em represália, o Brasil entra na guerra.
1918 - Eleições presidenciais. Rodrigues Alves é eleito
presidente e Delfim Moura, vice. Gripe espanhola se alastra por São Paulo e
outras regiões do país.
1920 - Conflito na Bahia. É decretada intervenção federal.
1922 - Revolta do Forte de Copacabana (Os 18 do Forte),
sendo a primeira revolta do movimento tenentista.
- Realiza-se, em São Paulo, a Semana de Arte Moderna.
– Fundação do Partido Comunista do Brasil (PCB),
impropriamente conhecido como “Partido Comunista Brasileiro” (denominação
oficializada somente no final dos anos 50).
1923 - Crise no Estado do Rio de Janeiro. Intervenção
federal.
1924 - Eclode em São Paulo outra revolta tenentista contra o
governo federal. Tem início a Coluna Prestes.
1926 - Criação do Partido Democrático, em São Paulo.
1927 - Instituído o voto feminino no Rio Grande do Norte.
1928 - Fundação do Centro das Indústrias do Estado de São
Paulo (CIESP).
1929 - Lançada a candidatura Getúlio Vargas.
1930 – Inicia no Rio
Grande do Sul e no nordeste a Revolução de 1930, dando fim à Primeira República (ou República das
Oligarquias) e início da Era Vargas.
1931 - Cria-se o Ministério do Trabalho, Indústria e
Comércio. Tem início a promulgação de leis sociais.
1932 - Novo Código Eleitoral estabelece o voto secreto e o
direito das mulheres votarem e serem votadas.
- Tem início a Revolução Constitucionalista de São Paulo:
movimento armado com o objetivo de
apressar a reconstitucionalização do País (tentativa da
oligarquia paulista de retomar o poder).
1933 - Instalada Assembléia Nacional Constituinte, eleita
por voto secreto e com participação do eleitorado feminino.
1934 - É promulgada a segunda Constituição da República ,
que incorpora a legislação trabalhista e os recentes aperfeiçoamentos
eleitorais; criação dos “deputados classistas” (20% do total).
– Vargas é eleito indiretamente para a Presidência da
República, com um mandato de quatro anos.
1935 - Decretada a Lei de Segurança Nacional. Em novembro,
ocorre o levante da Aliança Nacional Libertadora (Natal, Recife e Rio de
Janeiro). O governo reprime o movimento decretando estado de sítio.
1937 - Uma nova Constituição é imposta ao país. Golpe de
Estado de Vargas, com apoio das Forças Armadas e da maior parte dos setores
conservadores. Dissolução do Congresso Nacional e outorga de uma Constituição
autoritária (a “Polaca”).
– Divulgação, pelo governo, do “Plano Cohen” (projeto de
insurreição comunista forjado por um oficial do Exército).
1937 – Fase do Estado Novo, dentro da Era Vargas. Os
partidos políticos são extintos e não mais se realizam eleições. Instaura-se
uma ditadura e os estados voltam a ser governados por interventores nomeados.
1940 - Governo institui salário mínimo.
1941 - Criação do Ministério da Aeronáutica.
1942 - Alemães torpedeiam navios brasileiros e o Brasil
declara guerra à Alemanha e a Itália.
1943 – Entra em vigor
a Consolidação das Leis do Trabalho, código trabalhista inspirado na “Carta del
Lavoro” da Itália Fascista.
– “Manifesto dos Mineiros” em prol da redemocratização do
Brasil.
1944 - Participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB),
do Exército, e de um destacamento da Força Aérea na luta contra os alemães na
Itália.
1945 - Vargas é deposto por um golpe militar. José Linhares,
presidente do Supremo Tribunal Federal, assume interinamente a Presidência da
República. Chega ao fim a Era Vargas.
1946 - É promulgada a quarta Constituição da República.
Início do governo Dutra.
1947 - O governo Dutra decreta a extinção do Partido
Comunista.
1948 - Cassado o mandato dos deputados comunistas.
1950 - Eleições presidenciais. Vitória de Getúlio Vargas.
1951 - Inaugurada a I Bienal Internacional de Artes
Plásticas.
1952 - Criada a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
1953 - Criação da Petrobrás. E 300 mil trabalhadores
reivindicam reajuste salarial.
1954 - O governo concede aumento de 100 % aos assalariados.
- Suicídio de Getúlio Vargas em 24 de agosto.
1955 - Juscelino Kubitschek é eleito presidente da
República.
1956 - O governo Juscelino, com base em seu Plano de Metas,
empreende diversas realizações desenvolvimentistas.
1960 - Inauguração da cidade de Brasília.
1961 - O presidente Jânio Quadros toma posse em janeiro e
renuncia em agosto.
– Crise institucional. A cúpula das Forças Armadas se opõe à
posse do vice João Goulart na Presidência. Solução de compromisso: Ato Adicional
à Constituição de 1946, instituindo o sistema parlamentarista.
– Posse de João Goulart (“Jango”).
1962 - Criação do Conselho Nacional de Reforma Agrária.
1963- – Referendo restabelece o sistema presidencialista.
– Jango propõe as “Reformas de Base” (agrária, bancária,
administrativa, universitária e das Forças Armadas).
1964 - É deflagrado o golpe político-militar que afasta João
Goulart (Jango). O marechal Castelo Branco assume a presidência da República.
Ato Institucional suspende direitos políticos de centenas de pessoas.
1964 - Fim da República Populista e início dos Governos
Militares (1964/85).
1965 – Cassação de
vários líderes políticos, sindicais e estudantis, com destaque para João
Goulart, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e Leonel Brizola.
– Queda da inflação, que no final do governo Goulart
conseguiu o índice de 100% ao ano.
– Após a vitória de candidatos da oposição para os governos
estaduais da Guanabara, Minas Gerais e Goiás, o presidente Castelo Branco edita
o Ato Institucional nº 2, que extingue os partidos políticos existentes e
institui o bipartidarismo, consubstanciado na ARENA (partido da situação) e MDB
(partido da oposição).
1966 - Suspensas eleições para cargos executivos, inclusive
deputados e senadores.
1967 - O marechal Costa e Silva toma posse como presidente.
É promulgada uma nova Constituição Federal.
1968 - Movimentos de oposição são reprimidos com violência.
- O governo edita o Ato Institucional nº5, que concede ao
presidente da República poderes excepcionais por tempo indeterminado.
1969 - O governo passa a ser exercido, interinamente, por
uma junta formada pelos três ministros militares.
1970 - Oposição ao governo se intensifica com guerrilhas na
cidade e no campo. Regime endurece com prisões, torturas e censura.
1972 - Inaugurada a Transamazônica em meio às críticas pela
devastação do meio ambiente.
1973 - Médici assina acordo com o ditador Stroessner para a
construção da hidrelétrica de Itaipu. O país vive o período do "milagre
econômico".
1974 - Inauguradas a hidrelétrica de Ilha Solteira, a Ponte
Rio Niterói e o Metrô de São Paulo. Inicio do governo do general Geisel. Em seu
governo, tem início a abertura política, que o próprio Geisel define como
“lenta, gradual e segura”.
1975 - Brasil entra na era nuclear assinando acordo com a
Alemanha.
1977 - Intensifica-se o movimento da sociedade civil em
favor da recuperação dos direitos democráticos.
1978 - Geisel inicia processo de abertura. Fim do AI-5.
Eleição indireta do general Figueiredo, chefe do SNI.
1979 - Inicio do governo do general João Figueiredo.
Aprovada a lei da anistia.
1980 – Libertação dos presos políticos e autorização para os
exilados retornarem ao País..
1981 – O governo restabelece eleições diretas para os cargos
do Executivo, exceto para presidente da República e prefeitos das capitais e
áreas de segurança nacional.
1982 - – Eleições diretas para governador, suspensas desde
1966.
1984 - O país se mobiliza, reivindicando eleições diretas. A
Campanha “Diretas-Já” reúne multidões nas principais capitais do País; mas a
emenda Dante de Oliveira, que as instituiria, é rejeitada no Congresso.
1985 - Fim dos governos militares e início da Nova República.
1985 - Em eleições indiretas para a Presidência da República
o candidato da oposição Tancredo Neves é eleito o novo Presidente do Brasil,
entretanto devido a problemas de saúde não assume e em 21 de abril, é anunciada
a sua morte.
1986 - Decretado o Plano Cruzado I e II, destinado a conter
a inflação e estabilizar a economia.
1987 - Instala-se a Assembléia Constituinte, sob a
presidência de Ulysses Guimarães. A crise econômica se agrava; a inflação não é
contida.
1988 - Promulgada a oitava Constituição do Brasil. Cresce a
violência no campo e na cidade. - Assassinado no Acre o líder seringueiro Chico
Mendes.
1989 - Fernando Collor de Mello é o primeiro presidente
eleito pelo voto direto desde 1960.
1990 - Collor lança o Plano Collor I, plano econômico
revolucionário, que muda a moeda em vigor e retém, por 24 meses, depósitos
feitos em contas-correntes ou em poupanças.
1991 - Retomada escalada da inflação. O governo não obtém
apoio do Congresso e a crise econômica se aprofunda. Plano Collor II.
1992 - Sucessivos escândalos abalam o governo Collor. A
inflação retoma seu processo de crescimento.
1992 - Fernando Collor renuncia à Presidência pouco antes de
sofrer impeachment pelo Congresso, que o declara inelegível por oito anos. O
vice-presidente, Itamar Franco, torna-se presidente efetivo.
1993 - Plebiscito popular opta pelo presidencialismo
republicano como sistema de governo. Nova reforma cria o cruzeiro real.
1994 - Lançada uma nova moeda, o real. O ministro da
Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, candidata-se à Presidência da República e
vence.
1995 - A inflação é debelada e o país retoma a confiança.
Inicia-se processo de privatizações.
1996 - Governo brasileiro é o principal articulador para o
efetivo estabelecimento do Mercosul. Iniciam-se diversas campanhas para
projetar um novo país no cenário global.
1997 - A sociedade protesta por reformas sociais, entre elas
a Tributária, da Previdência e da Saúde. Governo de Fernando Henrique
preocupa-se com a aprovação da emenda para reeleições.
1998 - Fernando Henrique é reeleito e uma nova bancada no
Congresso assume em 1999.
2000 - O país comemora os 500 anos do descobrimento.
2000 – A crise econômica da Argentina e a desaceleração
global abalam a economia brasileira.
2002 – Vitória do candidato de oposição Luís Inácio Lula da
Silva (PT) à presidência da República.
2003 - O presidente Lula discursa na Assembléia Geral da ONU
propondo a criação de um fundo mundial de combate à fome.
2006 - Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro,
passa oito dias no espaço como participante em uma missão russa.
2006 - Luís Inácio Lula da Silva é reeleito Presidente do
Brasil.
2007- Início do segundo mandato de Luís Inácio Lula da
Silva.
2008 – Centenário da Cruz Vermelha Brasileira. Centenário da
imigração japonesa no Brasil. Bicentenário da Polícia Civil do Brasil.
2009 - Série de escândalos abala a credibilidade do Congresso
Nacional. Escândalo do Mensalão no Distrito Federal, escândalo dos atos
secretos no senado brasileiro. Pandemia de gripe A (H1N1). Lei anti-fumo entra
em vigor.
2010 - Entra em vigor no Brasil, em maio, o Projeto Ficha Limpa. O projeto visa impedir
que políticos com condenação na Justiça possam concorrer às eleições.
2011 – Dilma Roussef é eleita a primeira presidente mulher
do Brasil, sendo reeleita em 2015.
2014 – O Brasil volta a sediar a copa do mundo pela primeira
vez desde de 1950.
2015 - - Várias denúncias envolvendo a Petrobras têm tomado
conta das manchetes e motivaram parlamentares da oposição a criar uma CPI
(Comissão Parlamentar de Inquérito) envolvendo a estatal.
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