O LIVRO

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sábado, 4 de julho de 2015

Nossa História - QUADRINHOS ANIMADOS - D. JOÃO CARIOCA: A CORTE NO BRASIL



O Canal Futura exibiu uma série de 12 programetes baseados na Revista em Quadrinhos "Dom João Carioca: a Corte no Brasil", de Spacca, escritor e ilustrador, e da historiadora Lilia Moritz Schwarcz. Em vídeos de até cinco minutos, a série conta os principais fatos que ocorreram no período joanino, os 13 anos que Dom João esteve no Brasil. Movimentos de câmera, trilha sonora e dublagem dão vida aos desenhos originais.

EPISÓDIO I - Dom João no Brasil - Nos tempos de Bonaparte

O episódio mostra o contexto histórico de Lisboa à época da iminente invasão de Napoleão. O grande general francês está tomando a Europa, expandindo os seus domínios. A França quer impor o Bloqueio Continental a Portugal e essa pressão faz com que o príncipe regente, Dom João, fique entre França e Inglaterra seu aliado histórico. Surge então a ideia de fugir com a Corte para a maior de suas colônias, o Brasil. Assim, o príncipe não se submeteria a Napoleão, não perderia a coroa e teria a Inglaterra ao seu lado.



EPISÓDIO 2 - Ir ou não ir, eis a questão


As tropas de Napoleão estão a caminho de Portugal. O general francês ameaça tirar a coroa de Dom João se ele continuar aliado da Inglaterra. O indeciso príncipe regente refuga até o último minuto, quando finalmente decide partir para a colônia. A princesa Carlota Joaquina é terminantemente contra, mas é obrigada a aceitar a decisão do marido. Apesar da revolta do povo português, no dia 29 de novembro de 1807, a Corte inteira embarca às pressas para o Brasil, escoltadas por naus inglesas - um acordo que seria o início da dívida externa do Brasil.




EPISÓDIO 3 - Homens ao mar!

O episódio mostra a viagem marítima de Dom João e da Corte para o Brasil, com todos os perigos que oferecia. Foram dois meses de desconforto e mal-estar navegando até a costa brasileira. Sem água a bordo, os portugueses bebiam vinho de péssima qualidade, enfrentavam um calor infernal e um tripulante indesejado, o piolho. Conclusão: todas as mulheres, inclusive a princesa Carlota Joaquina, são obrigadas a rasparem os cabelos. Não se sabe ao certo, mas calcula-se que tenham embarcado cerca de dez mil pessoas. E o Brasil, às pressas, começa a se preparar para recebê-las.




EPISÓDIO 4 - Venha cá, meu rei.


 Dom João e a Corte portuguesa chegam a Salvador, causando um alvoroço na cidade. No dia 28 de janeiro, Dom João decreta a abertura dos portos às nações amigas, o que, na verdade, era inevitável, porque o Brasil precisava abrir os portos à Inglaterra. mas a carta régia abria os portos para as nações que, em breve, iriam concorrer com os ingleses. Antes de zarpar para o Rio, Dom João ainda cria uma Escola de Cirurgia, autoriza fábricas de vidro e de pólvora e uma companhia de seguros.




EPISÓDIO 5 - Olha a corte aí, gente!


 No dia 8 de março de 1808, a Corte portuguesa desembarca no Rio de Janeiro, sede do vice-reinado. Para alojar todas as pessoas que acabavam de chegar, a coroa desapropriou milhares de brasileiros, pintando nas portas as siglas "P.R.", de propriedade real, que logo o povo apelidou de "ponha-se na rua". Houve uma profunda mudança na cidade, começando pelos inúmeros navios que não paravam de chegar ao porto, que não estava preparado para receber navios do mundo inteiro. Embarcações de Londres, África, Oriente e até Oceania vinham para o Brasil sem precisar passar por Lisboa.




EPISÓDIO 6 - Uma corte brasileira, com certeza



EPISÓDIO 7 - Um jardim, uma igreja e muitos títulos, ora pois


Assim que chegou ao Rio, Dom João declarou guerra à França. As forças luso-britânicas desembarcam em Caiena, capital da Guiana Francesa, e, depois do combate, o governador francês rende-se, em 1809. Foi a vingança de Dom João contra Napoleão. Nessa época, Dom João tentava criar no Rio o que havia em Portugal. Em 1808, sai o primeiro jornal publicado no país, a Gazeta do Rio de Janeiro. O jornal funcionava como um órgão do gorverno, onde se publicavam decretos e notícias de acordo com a vontade de Corte.










EPISODIO 8 - A Colônia que virou Metrópole


Em 1808, Dom João permite a instalação de fábricas no Brasil e cria o Banco do Brasil. O episódio destaca a participação de Dom Rodrigo nas decisões políticas. O ministro, que tendia para os interesses da Inglaterra, tentava convencer o príncipe pelo término do comércio de escravos, mas Dom João temia desagradar a traficantes, donos de engenho e mineradores. Só em 1850, 24 anos depois da morte de Dom João, é que o tráfico foi proibido pela Lei Eusébio de Queiróz.





EPISÓDIO 9 - Pintando os Brasis.

Com a derrota de Napoleão, embaixadores das grandes nações europeias se reúnem no Congresso de Vienna para definir o mapa de Europa e restaurar o Antigo Regime dos reis absolutos. Portugal tenta barganhar umas terrinhas a mais para o Império. No episódio, o Brasil é elevado a Reino. Dona Maria I morre, Dom João e Carlota, agora são rei e rainha. Nesta época chega à corte um grupo de artistas franceses que serviam a Napoleão e pediam asilo ao rei do Brasil. Liderados por Joachim Lebreton, o arquiteto Grandjean de Montigny, os pintores Debret e Taunay, os escultores Irmãos Ferrez e muitos outros chegam para retratar os Brasis.






EPISÓDIO 10 - Casamentos arranjado, sonho frustado

O episódio é dedicado a Dona Leopoldina, que viria a ser a primeira imperatriz do Brasil. A arquiduquesa austríaca casa-se por precaução com Dom Pedro e é recebida com festa no Rio, em 1817. Além das damas de honra e outras serviçais, Dona Leopoldina traz uma equipe de artistas e cientistas, como o pintor Thomas Ender, o zoólogo Natterer, o botânico Pohl e os naturalistas Spix e Martius. A princesa era dedicada, culta, praticamente uma cientista amadora. Já Dom Pedro gostava de artes militares e era mulherengo.




EPISÓDIO 11 - Sem perder a majestade

Dom João é aclamado rei de Portugal, Brasil e Algarves. Mas, na terrinha, as coisas não andavam muito bem: a insatisfação do povo com o descaso da Corte culmina na Revolução Liberal do Porto. Os portugueses exigem, entre outras coisas, o retorno de Dom João a Lisboa.











EPISÓDIO 12 - Adeusinho!!!


Dom João continua a ser pressionado para voltar a Portugal. Ele declara aderir e adotar para o Reino do Brasil a Constituição portuguesa, com modificações. O povo português reage e exige a constituição sem restrições. Pressionado, Dom João aceita, mas os portugueses só se acalmariam com a presença do rei. Sem outra alternativa, o regente decide pelo retorno e embarca no dia 24 de abril de 1821. Raspa os cofres e leva cerca de 3.000 e cinquenta milhões de cruzados do Banco do Brasil. Dom Pedro fica com o desafio de administrar um país sem fundos, com crises políticas e desavenças, que levariam à independência um ano depois, sob sua liderança.











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